Justiça
é a particularidade do que é justo e correto, é a virtude que consiste em dar ou
deixar a cada um o que por direito lhe pertence. A justiça deve
buscar a igualdade entre todos cidadãos que convivam em um mesmo grupo, com respeito
ver à todos da mesma forma perante as suas leis e oferecer à todos iguais
garantias, mas enfim a Justiça é um conceito abstrato, que se refere a um estado ideal de interação social, em que
há um equilíbrio razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e oportunidades, entre as
pessoas envolvidas dentro de um determinado grupo
social.
Vivo
em um grupo social chamado República Federativa do Brasil, país de direito
democrático e que possui características capitalistas, nele "A
Justiça" é tradicionalmente representada por uma escultura de Alfredo
Ceschiatti, que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal, na capital Brasília.
Com os olhos vendados, a escultura demonstra a imparcialidade da justiça, e a
espada, símbolo da força de que ela dispõe para impor o direito, mas esta
imparcialidade parece aqui não existir, pois as concepções e aplicações
práticas da justiça, variam muito dentro do nosso contexto social, sua
perspectiva interpretativa é comumente alvo de controvérsias entre pensadores, estudiosos,
políticos e etc.
Algumas
outras representações da justiça pelo mundo possuem, também, uma balança, que
representa a ponderação dos interesses das partes em litígio e creio ser a
falta desta balança, que não faz deste nosso país, um país justo, pois enquanto
não tivermos dentro da política, pessoas que ao criarem leis, usem da
imparcialidade e não mais de seus interesses pessoais, não conheceremos o verdadeiro
significado da “Justiça”.
O Brasil é um dos países com o maior
número de leis criadas e outra enorme quantidade de medidas provisórias, que
acabam tendo força de lei, mas se temos tantas leis na busca da Justiça, por
que vivemos em um país tão injusto? Isto é culpa de quem julga?
O
país é injusto porque aquele que regeu nossas leis é um injusto, que ao
escrever cada um dos artigos, pensou apenas no benefício próprio, mas para ter
mais do que o outro, de outro teve que tirar e a culpa não está naquele que
julga, pois ele apenas cumpre as leis já estipuladas e se também age com
injustiça é porque a lei permite.
Então
não precisamos de uma “Lava Jato”, pois os milhares de benefícios, recursos,
premiattas, remições e interpretações, dentro desta nossa constituição,
permitirá que todos se livrem, precisamos na verdade é de uma “Lava Leis”, extinguir
estas tão injustas e criar outras com o uso da balança, onde ninguém tire o que
é de direito do outro, buscando a igualdade entre todos os cidadãos, seja no
direito, seja dever. FORA INJUSTOS.
No exercício
da minha profissão tento ser justo, mas as vezes a própria lei não me permite,
venha entender o porquê fazendo a leitura de minha obra literária “Diário de um
agente de segurança penitenciária”.